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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Justiça decreta prisão de suspeito de agredir filhos em SP

A Justiça decretou na noite de quinta-feira (19) a prisão preventiva do lavrador suspeito de agredir os filhos em Registro, no Vale do Ribeira, a 188 km de São Paulo. Na tarde desta sexta (20), policiais civis estavam na zona rural da cidade à procura do homem de 39 anos.

O lavrador foi detido no sábado (14) após um vídeo em que ele aparece espancando dois filhos de 7 e 8 anos foi apresentado à polícia. Ele, porém, foi solto da cadeia da cidade na terça (17) após parentes pagarem fiança de R$ 1.000.

As imagens mostram o pai no quintal da casa onde mora gritando e dando chutes na barriga e nas costas de um dos meninos. A criança se encolhe e leva mais chutes. O pai chama então o outro filho e começa a gritar. Ele pega a criança e com força a joga no chão.

Segundo o delegado João Amarildo Valentin da Costa, titular da Delegacia da Mulher do município, onde o caso foi registrado, o suspeito é perigoso. “Ele coloca em risco as vítimas e as testemunhas, inclusive o filho de 17 anos, que filmou as agressões.” O policial diz acreditar que em poucas horas o suspeito será preso. “Temos informações que indicam que ele continua na cidade.”

A prisão é urgente por conta do histórico criminal do lavrador. “Ele tem passagem por receptação, porte ilegal de arma e agressões. Ele é conhecido no meio policial da cidade”, disse Costa. O suspeito também ameaçou de morte o filho mais velho.

O jovem diz não se arrepender de ter gravado o vídeo. “Já era muito tempo que ele já batia nos meus irmãos, batia em mim. Aí chegou uma hora que eu cansei”, disse. Por segurança, ele agora vive com parentes por parte de mãe.

As crianças agredidas foram levadas até a conselheira tutelar Maria José Estonoga. Ela afirmou que os dois estavam muito assustados. “O mais velho [de 8 anos] reclamava de dor nas costas e estava com um galo na cabeça". Apesar das dores, exames médicos indicaram que não havia necessidade de internação. Os meninos estão em um abrigo e receberão tratamento psicológico. FONTE: G1

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