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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bispos de São Paulo representarão o Brasil na beatificação do Papa João Paulo II

Os cardeais brasileiros dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, e dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e ex-prefeito da Congregação para o Clero no Vaticano, serão os representantes oficiais da Igreja Católica do Brasil na celebração da beatificação do Papa João Paulo II, em Roma, no dia 1º de maio. Dom Odilo será o representante oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a pedido do presidente da entidade, dom Geraldo Lyrio, que não participará da celebração por estar envolvido com a organização da assembleia geral dos bispos brasileiros, que começa no dia 4, em Aparecida (SP).

De acordo com dom Odilo, a beatificação de João Paulo II faz parte do processo de canonização do Papa, mas não é a etapa mais importante, assim como a canonização também não é.

- Mais importante é o reconhecimento de uma vida santa. Temos agora a beatificação. O milagre, para a canonização, vem por último. É um sinal do céu, como se Deus confirmasse a canonização com um sinal extraordinário - explicou o cardeal arcebispo.

Dom Cláudio Hummes, que ocupou uma das prefeituras do Vaticano, cargo ligado diretamente ao Papa e que corresponde a um ministério, também representará o episcopado brasileiro na beatificação de João Paulo II por estar mais presente na direção da Igreja. O arcebispo emérito, que dirigiu a Congregação para o Clero até o final do ano passado, só sendo afastado por ter ultrapassado os 75 anos (está com 77), idade que os padres se aposentam, lembrou que cada Papa tem suas características.

- Cada Papa é diferente do outro. Isso é bom porque enriquece a Igreja. Cada Papa traz um aspecto novo naquilo que é a missão da Igreja, que é levar a mensagem de Jesus Cristo. E cada um tem respostas diferentes para as novas situações - disse dom Cláudio, que se aposentou e a partir de maio estará morando definitivamente em São Paulo, colaborando com as atividades da arquidiocese.

Dom Odilo disse, em entrevista coletiva na tarde de ontem, que durante o período em que João Paulo II foi Papa a Igreja não abdicou de sua opção pelos pobres, mesmo com o desmantelamento da chamada Teologia da Libertação (TL). Para o arcebispo, os teólogos da faziam análises marxistas, o que não estava de acordo com os princípios católicos.

- Nem todos os métodos de análise são adequados. E o método marxista utilizado por teóricos da Teologia da Libertação não era adequado - disse dom Odilo. FONTE: O GLOBO

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