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sexta-feira, 5 de março de 2010

População tem dificuldade para definir expressão "fazer sexo"

Um estudo do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana (EUA), constatou que não existe um consenso quando o assunto é “fazer sexo”, após fazer consultar mais de 400 pessoas residentes no campus.

O estudo realizado pela Escola de Saúde junto ao centro de estudo de Doenças Sexualmente Transmissíveis foi baseado em perguntas sobre sexo feitas a um grupo de 204 homens e 282 mulheres, com idades entre 18 e 96 anos. O objetivo era examinar se o acesso à informação realmente ajuda a esclarecer sobre o tema. As respostas, no entanto, fizeram a tese cair por terra.

Para 30% das pessoas consultadas, o contato oral nos genitais (sexo oral) não é considerado uma prática sexual. Quando a pergunta era sobre penetração anal, 20% desconsideram o ato como uma forma de sexo.

As respostas foram colhidas por telefone em uma central de pesquisa da universidade. Os participantes, na maioria heterossexual, tinham que responder essa questão “Você diria que fez sexo com alguém se você tivesse feito....”, seguida de 14 itens sobre comportamento sexual.

Respostas preocupam médicos - Para 95%, a penetração do pênis na vagina é considerada uma forma de sexo. No entanto, o índice cai para 87% se não há ejaculação. Já 81% consideram a relação anal como uma forma de sexo. Mas esse índice cai para 77% entre o grupo dos homens mais jovens, de 18 e 29 anos, vai para 50% entre os homens de 65 anos ou mais e despenca para 50% entre os homens de idade mais avançada.

Para Brandon Hill, um dos pesquisadores do instituto, as respostas do estudo servem para a comunidade médica e para os educadores ficarem mais atentos ao que ensinam sobre sexo. Seus ensinamentos podem informar ou desinformar as pessoas.

- Pesquisadores, médicos, familiares e educadores sexuais devem ser muito cuidadosos ao falar de sexo seja com o paciente, com um estudante ou uma criança.

Segundo Willian Yarber, diretor do instituto, as conclusões reafirmam a necessidade de ser mais específico quando se fala em sexualidade.

- Há conceitos vagos sobre o que é sexo em nossa cultura e na mídia. Se as pessoas não consideram certos comportamentos sexuais, também não devem pensar sobre os riscos que eles envolvem. A Aids está aí para nos forçar a ser mais específicos sobre determinados comportamentos. R7

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